sábado, 7 de junho de 2008

Meu primeiro amor.


Quanta saudade, ontem eu revi o meu primeiro amor. O tempo passou, o destino nos separou, cada um seguiu para o seu lado, e acabou algo que na verdade nunca aconteceu.

E ontem eu pude revê-lo,e ele não perdeu sua beleza, não perdeu sua graça e não perdeu o seu jeito muleke. Aquele estilo despojado, aquele andar que chama a atenção das meninas, e aquele sorriso misterioso.

'' E ai yasmin, quanto tempo . Como você tá?! '' Nossa conversa se limitou a isso , e alí no meio daquela festa o papo durou apenas dois minutos. Será que ele sabe , que foi o meu primeiro amor, o primeiro menino a quem eu realmente amei de verdade? E que saber ? Ainda o amo siim mas, não como antes, nem com a mesma intensidade , é um amor diferente.

Eu era tão ingênua, doze aninhos, nem conhecia as malícias e muito menos sabia que a vida tinha tanta supresa assim. A verdade é que eu me apaixonei por um amigo, que eu via todos os dias, e que eu fingia não sentir nada por ele. Só que não eramos nada parecidos, não entramos em sintonia, e a química só rolava de vez em quando, por muito esforço... Aquela história de que os opostos se atraem não colou com a gente, mas mesmo assim eu continuei o amando sob todas as coisas por pelo menos uns dois anos. E eu vivia prestando atenção nele, sentindo ciumes dele, conversando com ele, e sorrindo do jeito que aquele menino levava a vida.

Só que tudo na vida passa, e quem aproveitou ganha. Eu não aproveitei, muito menos ele. E nada aconteceu com o que não era para acontecer. Eu parei de ler o livro que contava a nossa história, não acordava mais pensando nele, parei de ouvir as músicas que lembrava ele, e deixei de querer frequentar os lugares que ele frequentava. E ai, a página virou , e o amor mudou . E mesmo com uma conversa de dois minutos, em meio a uma festa lotada , e eu com o meu novo amor, eu ainda consigo o amar. E agora o que trago são só as histórias, as lembranças de um amor mal resolvido, e a certeza que não poderia ter sido diferente, o nosso caso ficou para o acaso.
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