quarta-feira, 25 de junho de 2008

O céu estava a tom de festa ...


E agora que acabou, só me restam as lembranças do São João de 2008, lá naquele lugarzinho no meio do nada, de gente engraçada e festeira. A festa acabou, e quem aproveitou tem boas histórias para lembrar, quem não aproveitou ... Deixa pro ano que vem , né ?!

Eeeu ? Aaah, eu aproveitei de todas as maneiras. Rir, brinquei , dancei, cantei , bejei, conheci muita gnt legal, revi pessoas especiais, gritei , e pude perceber um monte de coisa que na correria do dia a dia eu não conseguia.

É bom poder sair, ficar um tempo fora da rotina , para assim poder perceber que as coisas acontecem realmente como tem que acontecer. Fiquei muito, muito feliz , que eu pude me desarmar e deixar a minha vida corrida, com meu amor mal resolvido em casa . Quando coloquei o pé na estrada, mudei meus sentimentos, meus desejos, e esqueci todos os meus problemas . E foi por causa dissso que eu tive o melhor São João que aconteceu .

Aprendi tanta coisa , consegui até internalizar que aquela história de que só os opostos se atraem é papo furado, a onda agora é os dispostos não se distrairem. E eu com a minha esperteza, estou disposta e não estou distraída. Foi por isso que a festa deu pano pra muitas mangas, sabe né ?! Camarão que dorme em praia a onda leva, e eu não quis ser levada.

A companhia dos amigos é a melhor coisa possível, e sem dúvida nada de bom teria acontecido sem a companhia deles . É, só resta a saudade com cheiro de fumaça, gosto de bolo de milho, som de Aviões do Forró e a vontade de que ano que vem tenha mais ... muito mais!

domingo, 15 de junho de 2008

''A todos que não foram e não ligaram''


"Bom, você não foi. E não ligou. A mim, só restou lamentar a sua falta de educação. Imaginando motivos possíveis. Será que você não foi porque realmente não pôde ou simplesmente não quis? Será que não ligou para não me magoar ou justamente o inverso disso?
Estou confusa, claro. Achava que você iria.
Tanto que eu aguardei sua chegada por mais minutos do que deveria, inventando desculpas esfarrapadas para mim mesma. O trânsito, o horário, a meteorologia. Qualquer pneu furado serviria. E até o último instante, juro, achei que você chegaria a qualquer momento. Pedindo perdão pelo terrível atraso. Perdão que você teria, junto com uma cara de quem está acostumada, e assim encerraríamos o assunto. Mas você não foi.
Esperei outro tanto pelo seu telefonema, com todas as esclarecedoras explicações. Para cada razão que houvesse, pensei numa excelente resposta. Para cada silêncio, num suspiro. Para cada sensatez de sua parte, numa loucura específica da minha.
Se você tivesse ligado do celular, eu seria fria. Se tivesse ligado do trabalho, seria levemente avoada. Se a ligação caísse, eu manteria a calma.
Foram muitos dias nessa tortura, então entenda que percorri todas as rotas de fuga. Cheguei a procurar notícias suas pelos jornais, pois só um obituário justificaria tamanha demora em uma ligação.
Enfim, por muito mais tempo do que desejaria, mantive na ponta da língua tudo o que eu devia te dizer, e tudo o que você merecia ouvir, e tudo. Mas você não ligou.
Mando esta carta, portanto, sem esperar resposta. Nem sequer espero mais por nada, em coisa alguma, nesta vida, para ser sincera. No que se refere a você, especialmente, porque o vazio do seu sumiço já me preenche; tenho nele um conforto que motivos não me trarão.
Não me responda, então, mesmo que deseje. Não quero um retorno; quis, um dia, uma ida. Que não aconteceu, assim deixemos para lá.
Estaria, entretanto, mentindo se não dissesse que, aqui dentro, ainda me corrói uma pequena curiosidade. Pois não é todo dia que uma pessoa não vai e não liga, é? As pessoas guardam esses grandes vacilos para momentos especiais, não guardam?
Então, eis a minha única curiosidade: você às vezes pensa nisso, como eu penso? Com um suave aperto no coração? Ou será que você foi apenas um idiota que esqueceu de ir?"

Fernada Young

sábado, 7 de junho de 2008

Meu primeiro amor.


Quanta saudade, ontem eu revi o meu primeiro amor. O tempo passou, o destino nos separou, cada um seguiu para o seu lado, e acabou algo que na verdade nunca aconteceu.

E ontem eu pude revê-lo,e ele não perdeu sua beleza, não perdeu sua graça e não perdeu o seu jeito muleke. Aquele estilo despojado, aquele andar que chama a atenção das meninas, e aquele sorriso misterioso.

'' E ai yasmin, quanto tempo . Como você tá?! '' Nossa conversa se limitou a isso , e alí no meio daquela festa o papo durou apenas dois minutos. Será que ele sabe , que foi o meu primeiro amor, o primeiro menino a quem eu realmente amei de verdade? E que saber ? Ainda o amo siim mas, não como antes, nem com a mesma intensidade , é um amor diferente.

Eu era tão ingênua, doze aninhos, nem conhecia as malícias e muito menos sabia que a vida tinha tanta supresa assim. A verdade é que eu me apaixonei por um amigo, que eu via todos os dias, e que eu fingia não sentir nada por ele. Só que não eramos nada parecidos, não entramos em sintonia, e a química só rolava de vez em quando, por muito esforço... Aquela história de que os opostos se atraem não colou com a gente, mas mesmo assim eu continuei o amando sob todas as coisas por pelo menos uns dois anos. E eu vivia prestando atenção nele, sentindo ciumes dele, conversando com ele, e sorrindo do jeito que aquele menino levava a vida.

Só que tudo na vida passa, e quem aproveitou ganha. Eu não aproveitei, muito menos ele. E nada aconteceu com o que não era para acontecer. Eu parei de ler o livro que contava a nossa história, não acordava mais pensando nele, parei de ouvir as músicas que lembrava ele, e deixei de querer frequentar os lugares que ele frequentava. E ai, a página virou , e o amor mudou . E mesmo com uma conversa de dois minutos, em meio a uma festa lotada , e eu com o meu novo amor, eu ainda consigo o amar. E agora o que trago são só as histórias, as lembranças de um amor mal resolvido, e a certeza que não poderia ter sido diferente, o nosso caso ficou para o acaso.
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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Levanta desse sofá!

O tempo tem passado cada vez mais rápido, já estamos praticamente no fim do semestre, e eu não resolvi quase nada de minha vida . Preciso tomar uma tendência rapidamente, só que ultimamente eu estou jogada no sofá esperando que as coisas caiam do céu. E no fundo, eu sei que as coisas não chegam assim , e nem sempre o caminho até elas é fácil.
Sabe, quando você sabe que se brincar com fogo se queima, mas mesmo assim brinca? Pois é, eu sei que não vai adiantar nada eu ficar largadona na cama a tarde inteira, e querer que simplesmente minhas notas sejam maravilhosas. Eu sei que é preciso que eu tenha vontade, que eu corra atrás, maaaass... na prática tudo acaba acontecendo de forma diferente.
Estou tão desligada, que demorei pra passar aqui de novo, que não consigo nem terminar de ler meu livro, e sequer estou sofrendo mudanças de humor, de pensamento, ou de atitude.
Está tudo igual, a caminhada segue em um movimento constante, sem nem sofrer deslize, nem baixos e muito menos altos.
E como diz a minha terapeuta, a única pessoa que vai poder mudar isso , sou eu!
Então vamos lá, tirar a bunda desse sofá e encarar a vida de frente! Porque é só ilusão, achar que as coisas caem do céu.
E o tempo passa tão rápido, que eu estou com quinze e amanhã eu acordo com trinta. E ficar largadona, sem fazer nada, é coisa de gente que não quer histórias pra contar, e eu quero contar : AS MINHAS HISTÓRIAS!